eles dizem...
Igor eu entendi.
Eu perdoo alguém que seja prático e realize coisas úteis. Coisas que dão em algo, entende? Mas essa pessoa não pode amar essa coisa. A nossa única salvação por fazer algo inútil é amar essa coisa imensamente. E tudo que faço é abusurdamete inútil. Toda a minha arte é inútil. A arte é inútil em si mesma. O artista pode usar de sua inutilidade e gerar um pragmatismo absoluto, porém essa utilidade foge da mesma e encara âmbitos mais mundanos com a venda, promoção, teorização ou inclusão social. Filosofia de banheiro ou toda a filosofia é inútil. Mas não se vive sem banheiro, mas sem filosofia sim. Sem arte também, sem arte também se vive. Vive-se mal, mas vive. Precisamos admirar a nossa inutilidade. A inutilidade da vida, das conversas, das mulheres. Eu sou pago apenas pra apertar botões e eu amo isso. Ps: Com certeza isso já foi escrito por alguém em algum lugar. Sabe lá Deus onde.
Hilan Diener - http://www.cabezamarginal.org/quepena
Eu perdoo alguém que seja prático e realize coisas úteis. Coisas que dão em algo, entende? Mas essa pessoa não pode amar essa coisa. A nossa única salvação por fazer algo inútil é amar essa coisa imensamente. E tudo que faço é abusurdamete inútil. Toda a minha arte é inútil. A arte é inútil em si mesma. O artista pode usar de sua inutilidade e gerar um pragmatismo absoluto, porém essa utilidade foge da mesma e encara âmbitos mais mundanos com a venda, promoção, teorização ou inclusão social. Filosofia de banheiro ou toda a filosofia é inútil. Mas não se vive sem banheiro, mas sem filosofia sim. Sem arte também, sem arte também se vive. Vive-se mal, mas vive. Precisamos admirar a nossa inutilidade. A inutilidade da vida, das conversas, das mulheres. Eu sou pago apenas pra apertar botões e eu amo isso. Ps: Com certeza isso já foi escrito por alguém em algum lugar. Sabe lá Deus onde.
Hilan Diener - http://www.cabezamarginal.org/quepena